É um sistema
formado por dois órgãos filtradores que recebem o sangue vindo da aorta. Temos
duas artérias renais que vão irrigar este sangue, ele percorre o rim e sai dele
pela veia renal. Há um sistema de coleta de fluidos que chamamos de ureter,
este ureter leva o filtrado do rim até a bexiga, onde faremos o armazenamento
da urina. E da bexiga temos o canal que leva ao exterior que se chama uretra. Esta
artéria renal vai se bifurcar centenas de vezes até a arteríola aferente ( pois
está indo em direção do glomérulo). O sangue percorre inúmeras voltas até sair
pela arteríola eferente. Ao longo do percurso vamos ter a filtração glomerular.
O sangue vai ser filtrado, é o filtrado glomerular e acontece na cápsula de
bowman. O rim recebe cerca de 1 litro/min, é o fluxo renal em repouso. Entra
cerca de 1440 litros
e sai em torno de 1260
litros . O filtrado, 180 litros
aproximadamente vai percorrer o néfron. E aí acontece o processo de
reabsorção.
Falando de
atividade física com objetivo a primeira coisa a medir é o fluxo sanguíneo
renal. Até 50% do VO2 máx. ela não muda. A partir daí ele começa a cair e cair
bastante. Após o exercício ele pode continuar caindo. Após isto no período de
recuperação o fluxo volta a subir. O curioso é que vamos ter um aumento do
fluxo além dos valores de repouso. O fluxo age compensatoriamente. Para só
depois horas depois voltar ao normal. Ao medir a filtração glomerular, se
dependesse 100% do FSR a curva deveria ser exatamente igual. Na verdade a FG
não é igual ao FSR. Após o encerramento do exercício ela continua caindo. O que
ocorre é que quando o rim tem uma diminuição do FSR existem células justapostas
glomerulares que monitoram continuamente o FG. Quando cai o FRG as células
detectam isto e lançam na circulação renina. Consequência: aumenta a pressão
glomerular. Um aumento compensatório da queda. Por isso a curva do FG cai em intensidades
mais altas que a curva de FRS. A função fisiológica disto é manter a FG mesmo
em condições de baixo fluxo renal. Não é porque estou em exercício que o rim
tem que parar. Há um mecanismo pela via renina-angiotensina
Até 50% do VO2 max.
a produção de urina não muda. A partir do fim da atividade ela estabiliza. E
quando a FSR e o FG sobem a PU sobe, só não faz o pico pelo mecanismo de
reabsorção.
Marcadores urinários da função renal
Analisa-se o EQU que é o exame
qualitativo de urina.
Ø Albuminúria
Ø Hematúria
Ø Proteinúria
Se o atleta
apresenta aumento destes indicadores fisiológicos significa que o sistema de
filtração pode estar com problema. Em condições normais isto sinaliza caso de
infecção renal. Se o atleta treinou a 80%, 90% do consumo máximo de oxigênio no
dia anterior a coleta da amostra isto configura-se numa pseudonefrite atlética. Por quê? devido ao pico de filtrado
glomerular após o exercício passamos passamos a ter uma taxa de filtração muito
maior que o padrão. Começo a filtrar substâncias, moléculas, células que
habitualmente não fazemos. E isto vai aparecer na urina. No caso, falso
positivo.
Curiosidades
Durante o exercício é raro alguém parar para urinar,
pois temos redução do fluxo sanguíneo renal, diminuição do filtrado glomerular
e diminuição da produção da urina. Alguns relatos de atividades dentro d’água
sem estar se deslocando, desencadeia uma vontade maior de urinar. Por ter uma
maior pressão hidrostática gera um maior
fluxo sanguíneo
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